Thiago: lados
Sou de um tempo em que não se entendia a palavra bulling. Sou de um povo que não aceita chorar. Sou de um lugar onde há mais seca que chuva. Sou de uma religião que por segundos, reza de mãos dadas. Sou de um país pentacampeão que nunca teve terremoto. Sou de uma família à dois. Sou de um jeito meio bruto e sensível. Sou de uma cor tão sem malícia. Sou todo assim... na medida e sem medida.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Palavras doadas
sábado, 23 de julho de 2011
Lá
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Coisas Boas
Não quero só de vez em quando...
Ler um bom livro,
Ir ao teatro e sair extasiado,
Cantar no meu tom e do meu jeito,
Dançar, com técnica ou só com alegria,
Ir à praia,
Embolar meu corpo em outro corpo,
Atuar,
Falar de sentimentos, com sentimento,
Voar de avião,
Abraçar minha mãe,
Escrever sobre o que se passa aqui dentro,
Liberar endorfina,
Rir com amigos,
Encontrar com Deus.
Eu quero sempre!
sábado, 23 de abril de 2011
Flores em Laranjeiras
O silêncio nunca é completo por aqui. Sempre tem uma gota que bate na proteção da janela ou um carro sem ritmo que atravessa a distância da rua. Por dentro também é assim. Agora Cazuza, outrora Bethânia e daqui a pouco Vercilo. Tem também a agonia de uma mão que desliza de minuto a minuto, a procura de uma fotografia anti-saudade. Se bem que, pela hora que o relógio exibe, me parece cedo demais para saudades.
Tão estranho e inusitado quanto os acasos de uma quarta santa. E num piscar de olhos mal intencionados, perde-se a certeza sobre as confissões que eram feitas em volumes tão minúsculos. Acredita-se que o coração tem aumentado o tom, a batida, a atividade, a vida.
Brincadeiras no fim de tarde podem deixar marcas pelo restante da noite.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Copacabana
Hoje eu entendi uma coisa que eu já havia sentido antes, mas ainda não tinha conseguido identificar, nomear, expressar. Vim rápido pra casa, antes que a emoção me fugisse e as palavras se esquivassem. Você já esteve em Copacabana?
Estive poucas vezes, mas hoje foi diferente de todas as outras poucas. Hoje eu estava aberto, meu espírito estava mais entendido, havia mais sensibilidade. E quando eu percebi, já estava totalmente envolvido pela força que existe em todos os cantos daquele lugar.
O mar estava mais azul e mais infinito do que qualquer outro. E revolto. Rebelde. Em ondas que não aceitavam qualquer mero candidato a banhista. Somente os melhores. Por ali, parece que só pode mesmo habitar, os melhores. Os corpos de Copacabana, desde aqueles modelados pelo artista na areia, até aqueles modelados por outro Artista, e que correm pela areia, são minuciosamente esculpidos. Não basta haver beleza, é preciso perfeição. E há. Desde o bronzeado irretocável, ao azul céu-mar nos olhos dos turistas. Em Copacabana as peles brancas globalizadas tocam os corpos negros favelados, sem pudor, sem medo, sem preconceitos. As pessoas se olham. Se cruzam. Uma orgia de energia. O mundo inteiro está ali: em línguas, em gestos, em comportamento, em sabedoria.
Pequenez reduzir Copacabana apenas a uma praia, um forte, um bairro. É estilo. É vida. É mistura de povos. É uma parte maravilhosa de uma cidade que mostra seu sorriso esboçado no que o vil poeta nomeou de simplesmente Copacabana.
domingo, 21 de novembro de 2010
Ahhhhhhhhhhhhhh!!!!!!
Foi aí que me veio a dúvida. Será que há ao meu redor alguém que me entende? Será que só eu tenho essas idéias? Será que alguém pode me socorrer?
Têm coisas que só eu sei e só eu vejo. Têm coisas que só eu entendo e só eu sinto. Têm tantas coisas que só se fazem para mim.
Amanhã eu acordo, me levanto e vou andar por aí.
E caso ouça um grito de socorro... pode ser que seja eu.
sábado, 13 de novembro de 2010
Aqueles
Meninos bobos, são aqueles que se apaixonam. São aqueles que olham nos olhos e se perdem, que esperam, que criam, que sonham.
Meninos bobos por todas as partes, por todos os cantos, dançando juntos. Passos iguais e olhares cruzados.
Meninos, quão bobos podem ser? Quão amados poderão? Quão?
Todo mennino é um pouco um menino bobo.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Adulto
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Retrô
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Caio
quarta-feira, 17 de março de 2010
Recadinho
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Depois daqui...
domingo, 15 de novembro de 2009
Recado
... queria dizer aqueles que nunca disse, que os amo. Quero lembrar que nossas canções sempre tocarão e sempre conduzirão meus pensamentos aos momentos que passamos juntos. Nossos sorrisos nunca serão esquecidos por meus lábios. Nem as noites que compartilhamos acordados serão um dia tidas como esquecidas.
... aos que eu já disse que amo, reforço. Desculpe se não lhes repeti isso várias vezes por dia. Me dói ainda mais saber que não terei tantas outras oportunidades, num tempo tão vasto como esse, para lhe cobrir os ouvidos com o que lhe trago no peito.
Por agora, sinto a presença de uma já íntima companheira, de perfume conhecido. A saudade que me habita, por tantos e por tanto tempo, preenche-me os espaços deixados pela distância. De tantas manhãs, tardes e noites, só restou uma noite, fantasiada de alegria, mas que leva em si a tristeza do adeus indefinido.
E o que parecia durar para vida toda, se faz mais uma vez saudade.
sábado, 7 de novembro de 2009
Folhas
Daqui de dentro...
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Talvez
sábado, 24 de outubro de 2009
E agora Mané?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
- E se eu disser desculpa, seque minhas lágrimas e segure minha cabeça antes que eu tombe sobre o chão. E se eu for sorrir, cerre os meus lábios e brinde o meu beijo com o acalento de seu ar.
- Quando receber minhas cartas anônimas, não demonstre que sentiu meu cheiro, nem comente sobre minhas formas de rimar e me faça acreditar que você não conhece o remetente de tamanha inocência.
- E quando eu soltar meus acessos de loucura, aumente o son do rádio, despetale sua paciência e ignore minha falta de poesia.
... se houver tempo para mim, só peço que me aceite e que entenda minhas rimas.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Sentido único
sábado, 3 de outubro de 2009
Eu...
Trovadorismo
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Coisas
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
De joelhos
... pelo caminho que eu trilhei.
... pelas oportunidades que encontrei ou não encontrei.
... por todos os dons que recebi.
... pelos amigos que contrui e aqueles que descobri.
... pelas palavras concretizadas em papéis e telas.
... pelas curvas que faço.
... pela gravidade.
... por aquela mulher que encontrei na esquina.
... pela possibilidade de construir meu futuro.
... pelas dúvidas.
... e pela vida, exatamente como ela é.
Solto
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Era
sábado, 8 de agosto de 2009
Sentimentos
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Portal
domingo, 5 de julho de 2009
Reencontro
Por vezes, não sei bem o motivo, eu deixo isso acontecer. Confesso que aprendo, muito, demais... a como não ser. Ainda penso, que são nesses desvios que me torno ainda mais maduro, e crente daquilo que sou e daquilo que não quero ser. Pelas outras vezes, não tenho mais espaços para futilidades. Meu corpo e minha idade, correspondem ao mundo real.
Creio que aquilo que eu sentia era saudade. Já não há mais por que...
Me sinto tão bem quando estou de volta. Só, comigo. De repente, de um estalo, de um passe de mágica, coisa que não acredito existir. E para esse caminho, não hei de voltar. E para essa vida, não hei mais de jogar meu tempo.
E assim meu vou. Aliás, assim eu fico. Muito a vontade comigo mesmo e com a certeza de que não te agrado, que não canto com sua voz e sou realmente o autor de minhas próprias poesias.
Pra quem fica... boa sorte!
Saiu... rsrsrs
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Ausência
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Artístico
Mas que seja sempre sucesso, lágrimas e riso!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Impotência
... mas eu não consigo.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Objeto
domingo, 8 de março de 2009
Condições
sábado, 7 de março de 2009
Bons e melhores
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Definido
Não consigo esquecer seu olhar no meu. Nem minha vontade na sua.
Me perco em seu encanto. Me encanto em sua perdição.
Sinto o gosto de sua boca. Sinto uma infinidade por você.
Suas segundas palavras seguraram minhas primeiras lágrimas. Só você não viu.
A distância não apaga, não une, não destrói. Mas ela adia.
Só você pode me manter na espera. Só você pode o quiser.
Existe um momento certo para as pessoas certas. Você existe para mim.
Não pode ser em vão algo tão de verdade. Tenha certeza que não será.
Sem você eu sofro, eu choro, eu grito. Tudo do meu jeito.
Quando puder, permitir, entender... eu vou te amar.
Simples
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Primaveras e Visões
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Primeira
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Por um fio
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Saudade
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
A 3
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Correspondência
Águas límpidas transparentes, que escorrem pelas beiradas dessa natureza construindo seu percurso próprio e finito ao mar, escoe até meu amor um pouquinho de minha poesia e minhas palavras embriagadas de tanto sentimento.
Folhas desvirginadas desse meu caderno com linhas azuis anis, guardai sinceramente as palavras que a vós confio, sem desvio ou descrença, sem maldade ou exagero, e entregue um dia, aos olhos recém-chegados do meu amor, sem deixar de se esquivar das lágrimas que possam lhe atingir.
Tempo, fazei com que lhe haja, para que todo meu esforço não se perca em si.
sábado, 3 de janeiro de 2009
No Ponto
Neo
sábado, 27 de dezembro de 2008
Entrelinhas
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Desabafo musical
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Luz!!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Setas...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Diferente
Foi?
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Espírito meu
domingo, 26 de outubro de 2008
Manhãs de sol
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Fuga
Transparente
domingo, 19 de outubro de 2008
"Prévico"
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Resquícios do Bem
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Liberto
sábado, 11 de outubro de 2008
Inspira-me
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
( )
Você a flor da minha pele
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Rapidinho...
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
10''
sábado, 13 de setembro de 2008
Enigmático Mundo
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Centralizado
Um toque
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Clamor
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Pra você...
terça-feira, 3 de junho de 2008
Talvez desculpas... talvez amor...
Juras
Revolta e preocupação
Mapa
Corpo vago
terça-feira, 15 de abril de 2008
Frágil cansaço
Divinos fatos
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Posse
quinta-feira, 27 de março de 2008
Como antes
Carta de amor
Pseudo-juventude
Quebra- vento
Batismo
Destituído
Mapa
Mistério das palavras
Se foi
O pecado em mim
terça-feira, 25 de março de 2008
Sem você...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Te descobri
Velho Ano Novo
Encontro Incompleto
Segundas manhãs
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Eticamente ambicioso
Um olhar para frente e uma visão privilegiada de um vasto, sedutor e perigoso horizonte.
Uma sede corrosiva que impulsiona mecanicamente a física vontade de deixar a inércia e buscar o horizonte, os novos ares e a realização prazerosa dos sonhos e anseios construídos e arquitetados ao longo do trajeto.
De cada ponto que se consegue chegar e obter uma imagem abstrata do horizonte, tem-se concretizada a certeza substancial daquilo que lhe fará mover em direção ao desejado. Alguns chamam de anseio, outros de sonho e alguns loucos, de loucura. Por detrás dessa determinante força motriz apenas uma coisa manifesta-se claramente como responsável, a ambição. Não se dá um passo se quer pelo caminho se não houver em mente a ambição de se chegar a algum ponto específico, nem pronuncia-se em voz alta nenhuma palavra se não quererdes que seja ouvido. É a ambição que move o homem e o capitalismo. Diria, que não há no mundo ser humano em estado de vida que não seja ambicioso e que não tenha, talvez no mais íntimo do consciente, um desejo fulgaz de modificar, construir ou obter um determinado elemento, podendo ser abstrato ou concreto. Diria além, é vital ter-se ambição; é uma lei da natureza que atua em curso normal sobre todos os seres racionais. Alimentar a ambição é fertilizar a coragem maciça de sair rumo a algum objetivo almejado e dispor-se corporal e espiritualmente a transpor pessoas, espaços e sentimentos problemas. Nesse ponto é necessário frizar e trabalhar a tão fundamental visão da ética, considerando essa como base e apoio para uma trajetória consistente, tal qual a coluna edificada sobre a rocha. Sem dúvida alguma, a ética não é uma manifestação passiva da natureza sobre os seres racionais e para transparecê-la e praticá-la é necessário esforço, consciência e firmeza na atitude de valorizar e não distanciar dos bons valores adquiridos em algum espaço de tempo anterior (caso se tenha adquirido algum bom valor). O grande desafio de tudo é manter em linha reta a conduta firme e coerente mesmo diante dos desafiosos problemas ou das circunstâncias que se pode usufruir de métodos anestésicos que prometem aliviar a dor e impulsionar vertiginosamente sua caminhada para aquele tão citado ponto. Os apenas ambiciosos se separam quilometricamente dos éticos, quando levanta-se um histórico do passado e das experiências vividas, como as conquistas foram traçadas e como os sonhos foram tecidos. A ambição jamais pode abafar o nítido som da ética e quando isso ocorre tem-se um indivíduo a mais, a caminhar a esmo em meio ao pó da estrada. Quando firme e sabiamente concilia-se a beleza da ética com a ousadia da ambição, normalmente obtem-se como resultado uma trajetória clara, que pode ser apresentada a todos sem nenhum constrangimento ou máscaras. A grande ambição da humanidade deveria ser sempre ter ética, isso resolveria grandes problemas e aliviaria grandes dores. Cada um com sua ambição, mas todos com compromisso sério de carregar nos ombros o prazeroso peso da tão límpida ética.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Confirmação
Realmente, não foi amor a primeira vista. Não foi a primeira vez que te vi, você sempre esteve presente em todos os meus sonhos, como uma alma perdida gritando por ajuda e clamando para que eu te encontrasse. Realmente, não foi amor a primeira vista, mas foi forte todas as outras vezes que eu te vi, e você me viu, e nós nos descobrimos. Acabou-se o tempo em que não havia amor, nem lágrimas, talvez de felicidade, nem cantos talvez, de exaltação. A primeira vista perdura-se pelos dias e pelas noites que continuo sonhando com você, como uma alma engrandecida que sorri e pede um beijo e esconde um oculto desejo de nunca mais sair de mim. Encontrei-te nos meus sonhos e busquei a certeza dos teus braços. Seguro, agora eu me refugio na indecisão do futuro e na incerteza dos teus lábios. Certamente não foi amor a primeira vista, mas foi certo o suficiente para durar por toda minha vida.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Te perdi
Aquela foi a última vez que meu olhar conseguiu alcançar tua respiração e que respiramos o mesmo ar. Deixei, inocentemente, que você continuasse pelo caminho sem ouvir minha voz e de repente eu te perdi. Quantas eternas, raras e rápidas vezes nossos olhares se cruzaram e ficaram namorando e dizendo coisas de amor. Quantas outras tantas e poucas vezes desviei o sentido dos meus olhos no momento exato que o seu iria cair sobre mim. Quantas tantas e raras vezes encontrei uma pele tão branca e macia como a sua. Sentindo tua pele, sem nem ao menos te tocar, eu percebi que seu beijo é doce e que sua alma é entregue. Seus olhos nunca mais tocarão meu corpo, nem sairão da minha alma. Talvez pra sempre, talvez só até o próximo amor...
Prece
Meu Deus, olhe por mim e por meus pensamentos e por meus atos. Volte seu Santo olhar para minha direção nos momentos que estiver em preces ou nas longas horas de pecado. Cura-me da dor do desespero de não ter sido correto e de não ter feito o que seria o melhor. Alivia-me desse sofrimento que sinto todas as vezes que encontro aquele garoto negro perdido no sinal, vendendo sua alma para as moedas sujas do garoto branco e naquelas ocasiões que menti, omiti e fiz-me de desentendido bem no momento que eu deveria falar a verdade, praticar a verdade ou dizer que eu sabia da verdade. Me perdoe por todas as vezes que olho pra onde não devia, que bebo da água suja e que respiro aquele ar destituído de pureza. Faça-me ser livre do peso de não orar pelas crianças da África, pelas vítimas das guerras, pelos inocentes mortos nas ruas do mundo e pela alma cansada dos políticos em Brasília. Absolva-me, liberte-me e proteja-me desse mal. Restaura-me, pois enquanto eu ser assim, não serei evangelho suficiente para a vida dos meus irmãos. Meu Senhor e meu Deus, me cure!
Certezas
Vital
Quando você achar que o sol se foi pela última vez, respire fundo e acredite que ele ainda voltará pra rever e iluminar seu rosto. Já aquele barco que partiu hoje cedo da praia e deixou aquela moça chorosa a estender o lenço colorido, talvez não volte nunca mais. Certas coisas são tão óbvias quanto o anoitecer, já outras tão incertas quanto o fim, ou o começo. Acreditar que tudo pode dar errado, pode dar certo. E acreditar que tudo pode dar certo, não vai diminuir as impossibilidades que sempre aparecem no último instante. Quando você for partir, tenha consciência de que o mar é grande, que outras praias podem surgir no meio de uma ensolarada tarde e que seu barquinho a vela talvez não tenha sido feito para navegar. Mas nunca deixe de acreditar nas ondas e na maré, elas realmente existem e realmente agem sobre você. Quanto ao sol, não importa quando e como, ele estará lá, sempre a sua espera, acreditando no seu poder de revitalizar e de procurar novos mares e novos barcos e novos amores. Se conseguires acreditar que o astro da manhã te encontrará todos os dias, descobrirá que para viver basta deixar a vida recomeçar.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Apelo...
Justiceiro
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Tempo perdido
O mal
terça-feira, 19 de junho de 2007
Oração
Contra a maré
FUSÃO
VAZIO
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Descoberta
Entregue
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Elas
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Do lado de fora
Cênico
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Terça noite
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Narração...
Mas os ponteiros do relógio não pararam de escorrer e o tempo passou, e aquele menino se cansou de ver a chuva fria entrar pela sua janela e bater no telhado velho. Agora a vida dele é apenas sol e girassóis no jardim. Nas madrugadas ele dorme, e nos pensamentos não mais chora. A chuva, não mais a fria, lavou sua alma, e ele se refez, recomeçou, reativou, reviveu...